segunda-feira, 23 de maio de 2011

OS ELEFANTES BRANCOS

* Faltam 1111 dias para o início da Copa 2014. A gente sabe que construir é mais difícil que destruir. Já tentaram duas vezes e não conseguiram derrubar as arquibancadas do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Se não existe presteza para destruir o Estádio, como é que vão construir em tempo a nova arena para a Copa do Mundo? Olha que, só de início, são previstos gastos de 671 milhões de reais!

Para a construção de um estádio que será entregue às traças depois da Copa.


Por sinal, um dos grandes absurdos da história contemporânea foi botar uma sede da Copa em Brasília. Absurdos também foram as sedes de Cuiabá (Arena do Pantanal, gastos iniciais previstos em 342 milhões), Manaus (Arena Amazônia, gastos previstos de 499, 5 milhões de reais) e Natal (Estádio das Dunas, gastos previstos de 400 milhões de reais). Em Brasília, Cuiabá e Manaus não há futebol e nem torcedores. Natal, onde o futebol também é incipiente, fica a pouco mais de 500 quilômetros de Fortaleza (outra sede) e 297 quilômetros distante do Recife (outra sede) .

Se não houver reajustes, quase DOIS BILHÕES DE REAIS JOGADOS FORA!


Para que 12 sedes da Copa no Brasil? Só para gastar o dinheiro público à toa, ou para apenas fazer política eleitoral...

Em Manaus, por exemplo, esses 500 milhões, que estão sendo gastos para a construção de um elefante branco, seriam bem mais aproveitados pela população, se fossem empregados na construção de redes de esgotos. Ocorre que são poucos os governantes que se preocupam com a construção de esgoto sanitário. É obra que não dá voto, que fica debaixo da terra.

Praças, viadutos, estádios dão mais festas...e, muitas vezes, mais comissões!

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